Porque é que eu gosto destes rapazes?
Por uma grande variedade de razões.
Primeiro, sem dúvida alguma, porque pensam.
Depois, porque não falam de cor, eles não só praticam o que dizem, como sabem do que falam.
Também, porque não há arrogância - o que é natural, quem reflecte realmente nas coisas não pode ser arrogante. Pelo contrário, nao enjeitam a prudência naquilo que pode ser perigoso para a sociedade.
Adicionalmente, repare-se como Jel fala sempre em termos de "nós", raramente em termos de "eu" (apenas em afirmações sobre as quais ele se quer responsabilizar).
A entrevista que aqui incluo é absolutamente brilhante: é um manancial de reflexões, de exemplos para a nossa vida. É uma entrevista para ser levada muito, muito a sério:
Nesta entrevista pós-Festival da Canção tocou-me particularmente a cortesia e a elegância de Jel em não se ter aproveitado de uma vantagem que ganhou ao jornalista (por ingenuidade deste, é certo), e em lhe ter dado uma saída com dignidade: a situação inicia-se no minuto 5:52 e dura apenas cerca de 30 segundos... porque Jel revela-se aqui um cavalheiro. Trata-se de mais uma entrevista brilhante, veja-se:
Para finalizar, incluo também um link com o texto "Um homem que luta" do Director da Sic Radical sobre Jel, também muito esclarecedor.
A vida. Tão pouco e tão tanto. (...) E todavia eu sei que "isto" nasceu para o silêncio sem fim... (Vergílio Ferreira)
quarta-feira, março 09, 2011
domingo, março 06, 2011
Aaron Feuerstein - "The Right Thing To Do"
Aaron Feuerstein tornou-se um CEO famoso por duas razões:
Primeiro, porque, tendo criado o material "Polartec", abdicou dos direitos de fabrico para que pudesse ser vendido em todo o mundo a preços baratos.
Depois, quando em 1995 a sua fábrica ardeu totalmente, ele não se retirou do negócio com os 300 milhões de dólares que recebeu do seguro.
Reconstruiu a fábrica no mesmo sítio. Não a transferiu para o sul ou para a Ásia, em busca de salários mais baixos.
Além disso, durante a reconstrução, nunca deixou de pagar os salários por inteiro aos seus 3 000 (des)empregados.
Isto é tudo tão insólito, tão único e, no fundo, tão pouco habitualmente humano, que me faltam as palavras.
Aqui fica um curto vídeo:
Primeiro, porque, tendo criado o material "Polartec", abdicou dos direitos de fabrico para que pudesse ser vendido em todo o mundo a preços baratos.
Depois, quando em 1995 a sua fábrica ardeu totalmente, ele não se retirou do negócio com os 300 milhões de dólares que recebeu do seguro.
Reconstruiu a fábrica no mesmo sítio. Não a transferiu para o sul ou para a Ásia, em busca de salários mais baixos.
Além disso, durante a reconstrução, nunca deixou de pagar os salários por inteiro aos seus 3 000 (des)empregados.
Isto é tudo tão insólito, tão único e, no fundo, tão pouco habitualmente humano, que me faltam as palavras.
Aqui fica um curto vídeo:
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