A vida. Tão pouco e tão tanto. (...) E todavia eu sei que "isto" nasceu para o silêncio sem fim... (Vergílio Ferreira)
domingo, março 20, 2005
Obrigado, Crazy Jo!
Crazy Blog Spot está mesmo bonito, gosto mesmo de lá ir, luminoso e colorido como o seu sorriso, como o é a vida!
"Mais vale convencer..."
Ando há que tempos para pôr aqui esta frase que penso ser de Gandhi:
"Mais vale convencer do que vencer.
Porque, quando vencemos, arranjamos um inimigo.
Quando convencemos, conseguimos um aliado."
Brilhante, não é? Penso que ninguém discordará. A não ser depois em dois aspectos:
O que é mais fácil? Vencer ou convencer? (Porque mais rápido parece ser o vencer, embora mais eficaz pareça ser o convencer - como se comprova na sala de aula...)
Os meios usados e as consequências que surgem quando se opta pelo vencer justificam ou não os fins que se pretendem atingir? (Sim, estamos todos a pensar no Iraque e nos milhares e milhares de mortos, e também nas ditaduras sejam de esquerda ou de direita...)
"Mais vale convencer do que vencer.
Porque, quando vencemos, arranjamos um inimigo.
Quando convencemos, conseguimos um aliado."
Brilhante, não é? Penso que ninguém discordará. A não ser depois em dois aspectos:
O que é mais fácil? Vencer ou convencer? (Porque mais rápido parece ser o vencer, embora mais eficaz pareça ser o convencer - como se comprova na sala de aula...)
Os meios usados e as consequências que surgem quando se opta pelo vencer justificam ou não os fins que se pretendem atingir? (Sim, estamos todos a pensar no Iraque e nos milhares e milhares de mortos, e também nas ditaduras sejam de esquerda ou de direita...)
Dia Internacional da Mulher
A acabar o período das avaliações e estou de volta. Com atraso, porque queria muito escrever no Dia Internacional da Mulher. Não consegui, mas vou passar para escrito (condensado) o que procurei transmitir aos meus alunos.
"O Dia Internacional da Mulher existe e é terrivelmente necessário que exista para lembrar às pessoas que há infinitamente mais mulheres que homens :
- a serem vítimas de violência doméstica e de violência social (exemplo desta? A mutilação genital feminina). Nota: sobre o tema mais geral da violência sobre todas as pessoas, não apenas sobre as mulheres, recomendo o site português Violencia.online;
- a serem vítimas de tráfico e de exploração da prostituição;
- a serem impedidas de ter acesso a iguais direitos no campo do emprego (e infelizmente também no campo da educação): por exemplo nos direitos a iguais oportunidades a obter emprego e a receber remuneração idêntica;
- a serem penalizadas (até ao despedimento) pelo nascimento de filhos;
- a serem impedidas de acederem a cargos públicos, políticos, ou impedidas até de simplesmente votarem;
- a serem submetidas a disposições penais mais pesadas;
- a quem não são concedidas, em questões civis, nem capacidades legais idênticas, nem oportunidades idênticas de as exercerem;
- a quem não são garantidos os mesmos direitos e responsabilidades em matéria de casamento e relações familiares;
- a quem não é garantido um igual tratamento perante a lei."
(Baseado no site A Mulher no Direito Internacional)
Pergunta final dirigida a um aluno que brincava com isto: "Nas coisas da casa, quem trabalha mais, tu ou a tua irmã?" Resposta acompanhada de um encolher de ombros: "Claro que a minha irmã!"
Ora aqui há muito que pode ser feito por todos nós em nossas casas!
"O Dia Internacional da Mulher existe e é terrivelmente necessário que exista para lembrar às pessoas que há infinitamente mais mulheres que homens :
- a serem vítimas de violência doméstica e de violência social (exemplo desta? A mutilação genital feminina). Nota: sobre o tema mais geral da violência sobre todas as pessoas, não apenas sobre as mulheres, recomendo o site português Violencia.online;
- a serem vítimas de tráfico e de exploração da prostituição;
- a serem impedidas de ter acesso a iguais direitos no campo do emprego (e infelizmente também no campo da educação): por exemplo nos direitos a iguais oportunidades a obter emprego e a receber remuneração idêntica;
- a serem penalizadas (até ao despedimento) pelo nascimento de filhos;
- a serem impedidas de acederem a cargos públicos, políticos, ou impedidas até de simplesmente votarem;
- a serem submetidas a disposições penais mais pesadas;
- a quem não são concedidas, em questões civis, nem capacidades legais idênticas, nem oportunidades idênticas de as exercerem;
- a quem não são garantidos os mesmos direitos e responsabilidades em matéria de casamento e relações familiares;
- a quem não é garantido um igual tratamento perante a lei."
(Baseado no site A Mulher no Direito Internacional)
Pergunta final dirigida a um aluno que brincava com isto: "Nas coisas da casa, quem trabalha mais, tu ou a tua irmã?" Resposta acompanhada de um encolher de ombros: "Claro que a minha irmã!"
Ora aqui há muito que pode ser feito por todos nós em nossas casas!
sábado, março 05, 2005
Corrigir testes (de matemática)!
Sobra muito pouca poesia durante e depois desta tarefa (a propósito, estou a escrever isto antes). É a tarefa escolar mais cilindradora que existe, esmaga a inteligência e a sensibilidade de qualquer professor normal.
Mas tudo o que tem a ver com os testes é repulsivo. Fazer o teste que, sabemo-lo, vai ser fonte de sofrimento e angústia para um número significativo de alunos. Dá-los para os alunos o realizarem enquanto se se é obrigado a fazer o papel de polícia, porque a única alternativa é fazer o papel de parvo (dos dois... bem, eu opto por fazer um bocadinho de cada).
E finalmente corrigi-los! E um dia lindo lá fora! Oh Deus, que tarefa longa, chata e mortífera (como a espada do D. Afonso Henriques!...)! Tchau, cá vou...
Mas tudo o que tem a ver com os testes é repulsivo. Fazer o teste que, sabemo-lo, vai ser fonte de sofrimento e angústia para um número significativo de alunos. Dá-los para os alunos o realizarem enquanto se se é obrigado a fazer o papel de polícia, porque a única alternativa é fazer o papel de parvo (dos dois... bem, eu opto por fazer um bocadinho de cada).
E finalmente corrigi-los! E um dia lindo lá fora! Oh Deus, que tarefa longa, chata e mortífera (como a espada do D. Afonso Henriques!...)! Tchau, cá vou...
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