Espanta a falta de inteligência dos que aderem não a um ideal, não a um sonho, não a uma transcendência, mas sim a um número. E a uma política autoritária que o defende.
E quando vemos essa falta em pessoas que, noutros domínios, já deram provas de apurada inteligência?
(Como puderam intelectuais insignes aderir ao nazismo?)
É que não se trata de falta de inteligência.
O que falta a essas pessoas é um modesto sentimento de justiça, de autêntica e verdadeira justiça.
(Sinal dessa falta é o ódio, cobarde e enviesado, que dirigem ao que lhes aparece como privilégio de todas as classes profissionais, com excepção daquela à qual pertencem)
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