Gosto do mar, da terra, do grande espaço azul do céu. Da Ria, da praia. Das árvores, dos campos, do cheiro, um cheiro forte e profundo exclusivo do Algarve.
E amo. Amo muito. E sou amado, muito bem amado.
Trabalho sem parar. Mas não recebo ordens de ninguém: quando querem alguma coisa, pedem-me. É bom. Como também é bom recuperar a dignidade no trabalho que realizo (ah, tudo o que deixei de ser obrigado a fazer e que ia contra a minha ética pessoal e profissional!) E na forma como os alunos recebem o que eu tenho para ensinar.
Tudo isto é gratuito? Não. Posso dizer que agora sou pobre. Não de sol nem de coração, claro. Mas pobre monetariamente. É o preço; e um preço justo, acrescento.
É este o balanço que faço. Um balanço feliz, sem dúvida.
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