Desde o final da década de 70 que não houve nenhum governante português que não tivesse pedido sacrifícios ao povo português a fim de ele poder vir a ter um futuro melhor... Desde há mais de 30 anos portanto que oiço esta treta, repetida vezes sem conta! Malditos aldrabões!
Por isso, grito, com José Mário Branco, no FMI (de 1979!):
"Sempre a merda do futuro!! E eu que me quilhe!!! Pois, pá!! Sempre a merda do futuro, a merda do futuro!!! E eu, hem!? Que é que eu ando aqui a fazer? Digam lá! E eu!? (...) Isto é que é uma porra! Anda aqui um gajo cheio de boas intenções, (...), e, depois, é só porrada e mal viver, é? (...) Eu sou parvo, ou quê!? Quero ser feliz, porra!!! Quero ser feliz agora!!! (...)"
2 comentários:
Um dos muitos problemas: Os "malditos aldrabões" não são uns extra-terrestres que desceram à Terra para lixar o povo, pois vieram do meio do povo e a maioria do resto do povo adoraria estar no lugar deles.
O JMB é um grande músico mas é cego. Basta ver que no seu ódio ao capitalismo e aos EUA apoiou Saddam Hussein e fez parte da ridícula comissão de amizade Portugal-Iraque.
Carlos,
Claro que sim, muita gente se revê em José Sócrates, no tipo de ser humano que ele revela ser. Aliás, para ser franco, acho que ele é apenas a guarda avançada da geração de alunos que estão neste momento a sair das nossas escolas.
Quanto a José Mário Branco, ele pode ser cego para tudo. Mas, quanto ao argumento que aqui desenvolvo, o dos políticos usarem o pretexto dos sacrifícios em prol do futuro para nos aldrabarem, de cegueira (ou surdez) é que ele não pode ser acusado.
Aliás, o Carlos não apresenta contra-argumentação, limita-se a seleccionar um aspecto negativo, sem relevância para o assunto discutido, da pessoa em questão, para desacreditar o que ela disse. Uma análise interessante sobre este vício de pensamento, feita por Tal D. Ben-Shahar, pode ser encontrado neste link:
http://talbenshahar.com/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=41
Obrigado pela sua visita.
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