sábado, outubro 23, 2010

Fernando Nobre para Presidente da República


5ª feira preenchi e assinei o formulário da candidatura de Fernando Nobre à Presidência da República.

Na minha opinião, um Presidente da República deve ter o seguinte perfil: deve ter ideais, estar temperado pelas lutas por esses ideais, ter enfrentado algumas derrotas, estar habituado a lidar com os grupos de pressão e de poder para lhes resistir e conseguir fintá-los, ser simpático para a população em geral para ficar imune às campanhas que os meios de comunicação social inevitavelmente farão a mando dos seus donos e, finalmente, ter a coragem de fazer o que achar que é o melhor para o país.

Fernando Nobre encaixa neste perfil? Não exactamente. Aliás, não acho que seja uma mais-valia ele não ser um político profissional - falta-lhe assim alguma da prática a que me refiro no parágrafo anterior.

Mas não é tíbio nas suas posições e está habituado a ser muito persistente. Pode residir aí boa parte da sua força e da sua resistência.

E é, sem dúvida nenhuma, infinitamente melhor que o inútil que lá está agora. Disse inútil? Perdão, queria dizer o cúmplice do criminoso que, com uma maioria absoluta, arrastou o país para a ruína. E, não satisfeito com a sua cobardia (Jorge Sampaio, esse foi um Presidente que não teve medo de demitir um governo quando viu que o país iria ficar desgraçado) bem como com o facto de ter sido o principal responsável, quando primeiro ministro, por se ter desbaratado a oportunidade de modernizar o país com os fundos da antiga CEE, ainda tem a desfaçatez de pensar em recandidatar-se!

Acedito na integridade de Fernando Nobre.
Acredito que tem qualidades para ajudar a reconstruir um país minado pelas malfeitorias promovidas e perpetradas pelo gang que nos tem governado nos últimos anos.

quinta-feira, outubro 07, 2010

18 anos...

... faz hoje o meu filho.
Fui a Lisboa almoçar com ele e voltei para o Algarve para ir trabalhar.
Sobre todos os acontecimentos marcantes da vida de uma pessoa (e aqui é tanto o filho como os pais) ou se diz muito ou não se diz nada. As emoções que me atravessam são tantas e tão boas que vou recolher-me no silêncio.
Desejo-lhe do mais profundo e intenso do meu coração as maiores felicidades e uma vida plena e inteira.

segunda-feira, outubro 04, 2010

Quando nos querem a trabalhar num sítio...

Tenho aulas durante a manhã e parte da tarde.
Depois, durante o resto da tarde até à noite, vou trabalhar para o centro de explicações.
Aqui, a dona já me garantiu que, quando acabar o curso, posso ali dar consultas (ainda mal comecei o 1º ano!). Claro que 5 anos é muito tempo, mas é bom saber que alguém aprecia o nosso trabalho.
Aliás, quando lhe disse que precisava de tempo para estudar, que não podia fazer o que fiz no ano passado (dar explicações a todas as disciplinas até ao 9º, excepto Físico-Químicas, além de dar também Matemática, Inglês e Português do secundário), ela propôs-me dar explicações sem precisar de gastar tempo a prepará-las, pois outra professora as prepararia.
E, assim, vou lá duas a três horas por dia, sem ter trabalho nenhum antes, o que é muito bom. Devo confessar que ela foi impecável comigo, de facto (deve ser é um bocadinho chato para a outra professora, não sei).

domingo, outubro 03, 2010

And now for something completely... silly!

Depois de ter passado o dia a estudar Psicologia, I want to be silly!



Quando fiz o curso de teatro, António Feio falava-nos de Rowan Atkinson com imensa admiração, pela sua capacidade de fazer sketches incrivelmente cómicos a partir de quase nada. É o caso deste aqui.

sexta-feira, outubro 01, 2010

Prazo e balanço

Ontem acabou o prazo para interromper a minha licença sem vencimento a fim de, no próximo ano lectivo, regressar à escola pública.
Tirando o eu adorar ensinar e dar aulas, não há razão nenhuma que me faça sequer considerar a hipótese de voltar. Portanto, não volto.

Devo, aliás, confessar: nunca, em toda a minha existência, me senti a viver tão plenamente feliz como agora! Meter a licença, vir para o Algarve (onde as pessoas se têm revelado de uma imensa simpatia e afabilidade), para esta bela casa, e estar com a Adriana (e com a nossa "família" de animaizinhos - 2 cães, 2 gatos e 2 periquitos) foi, portanto, a coisa mais iluminadamente sensata que eu alguma vez fiz.