Tous les suivants du monde devraient se donner la main
Voilà ce que la nuit je crie dans mon délire
Au suivant, au suivant
Et quand je ne délire pas j'en arrive à me dire
Qu'il est plus humiliant d'être suivi que suivant
Au suivant, au suivant
Parece estranho que um professor subscreva isto... É verdade, reconheço-o. Muitas vezes, junto dos meus explicandos, tenho dificuldade em mandar, há qualquer coisa de redutor, de violência, procurar a submissão dos outros e sempre me esforcei mais por convencer do que por vencer.
(Recordo Gandhi: Se venceres o teu adversário, ganhas um inimigo; se o convenceres, ganhas um aliado)
Sempre me senti desconfortável nesse papel, pelo que nunca aspirei a cargos onde tivesse que mandar noutros.
(Evoco também Guilherme Centazzi, nascido em Faro em 1808, não como regra geral, mas como símbolo de uma certa limpidez de carácter: Não estou em grandes alturas, porque sou inimigo de baixezas. Via Pedro Almeida Vieira)
Ah, mas também grito, com Jacques Brel na canção acima, que
un jour (...) je ne serai jamais plus
Le suivant, le suivant!
4 comentários:
Mais um post certeiro.
Entretanto pergunto, se é que não sou impertinente: por onde anda a "senhora dos clássicos greco romanos"?
Abraço
Pois anda aqui atulhada de trabalho e a única coisa que faz na blogosfera é ler este blogue!
:)
Mas voltará!
Beijinhos!
E eu acrescento: anda a lutar, sempre a lutar contra o conformismo, a resignação e o silêncio dos outros. É uma tarefa que tem o seu quê de hercúleo!
Abraço!
Ah! Bom ! Temos mulher!
Força, aos dois!
Por aqui estamos bem, embora um melhor que o outro. Explico: faço o que gosto, por gosto; a M. faz o que gosta, mas a tutela faz com que cada vez mais perca o gosto...
O sistema de avaliação é uma coisa tenebrosa, as escolas estão a tornar-se
canis de bichos ao osso! Mas há gente a recusar. Espero que surja uma vaga de fundo...
Abraço
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