E se maltratarem ou matarem o meu filho? Respeito por eles? Não deverei antes matar quem matou?
Primeira resposta: sim, devo. Sei, no entanto, que estou a alimentar uma guerra infinita (será necessário recordar o exemplo de palestinianos e israelitas?)
Segunda resposta: não, não devo.
Porque sou um ser humano que sabe que a única possibilidade de paz entre mim e o outro, em mim e no outro, surge não pela vingança mas pelo perdão.
Porque, ao perdoar, não destruo pessoas, culpadas ou inocentes, destruo um elo de uma cadeia de violência e de dor a que eu e o outro estávamos presos.
E é nessa pausa que o perdão concede, às vezes infinitesimal é certo, que o princípio de uma paz autêntica pode surgir.
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