sexta-feira, janeiro 23, 2009

Greve da Fome

Na reflexão do dia 13 propus como acção a desenvolver (para a qual eu e outros colegas se disponibilizaram de imediato) uma Greve da Fome. Começaria por ser faseada, quer geograficamente (por zonas), quer temporalmente (por exemplo, primeiro durante as 7 horas do período diário de trabalho, depois durante um dia, etc).

Esta acção apresenta vantagens extraordinárias:
- Os alunos não são significativamente prejudicados pois não ficam sem aulas, ou sem avaliação, e as escolas não fecham.
- O impacto emocional sobre a sociedade é extremamente forte, nem sequer precisando os níveis de adesão serem muito elevados.
- A repercussão internacional seria imensa, aumentando a visibilidade para o absurdo das propostas do Governo e para o seu autoritarismo.
- Nós, professores, não perderíamos dinheiro (ultrapassando assim uma dificuldade grande para muitos colegas).

Acredito inclusivamente que até o simples anúncio, por parte dos sindicatos, de um Greve da Fome como um modo de luta a ser seriamente considerado já teria, por si só, um efeito devastador para este Governo em ano de eleições.

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