domingo, janeiro 23, 2005

Na Costa, no silêncio

No silêncio quebrado pela dança, com o mar a adormecer encostado ao céu, nuvens em todos os horizontes, sei do carinho líquido das mulheres. São como vozes na noite a acariciarem sons perdidos na memória longínqua da extrema infância. O seu olhar adormece sem sonhos na superfície fria da pele. Magoado.

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