O politicamente correcto é dizer:
"Eu não sou contra a avaliação, sou é contra esta avaliação."
Pois bem. Eu sou contra a avaliação dos professores para progredir na carreira.
Não só por saber que em muitos países desenvolvidos ela já foi abandonada e, na maior parte dos que a têm, ela apresenta um carácter formativo e tem funções de feed-back apenas.
Mas porque sei que a competição entre professores nunca irá beneficiar os alunos, se estivermos a falar de educação.
Se acharmos que a função dos professores é a de instrução, então tudo bem, nada a opor a esta ou outra avaliação (desde que não obriguem os professores a fazer uma infinidade de coisas que nada têm a ver com instrução e que os impede de a ela se dedicarem).
Explico melhor: para um filho, a melhor educação é a que é ministrada por pais em competição um com o outro? Ou é melhor quando os pais colaboram?
O que defendo, então?
Uma avaliação formativa para os professores.
E uma avaliação da escola, esta sim, com consequências, isto é, uma avaliação com estabelecimento prévio de objectivos: se não forem atingidos e tal for imputável à escola, a escola tem uma oportunidade de resolver os problemas interna e autonomamente. Se não conseguir, faz-se uma intervenção externa, mesmo ao nível da gestão.
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