Não conheço ninguém que goste de mim o suficiente para viver comigo 24 horas por dia durante uma vida inteira.
Ora eu vivo comigo 24 horas por dia (mas sou obrigado).
Parece-me natural que eu não goste (e que nunca venha a gostar) de mim assim por aí além, não havia de ser eu a excepção.
Portanto, a conclusão necessária é que é pouco mais que inútil a luta para gostarmos de nós próprios, pois trata-se de uma batalha perdida.
Lutar para conseguirmos evoluir como pessoas, respeitar-nos a nós próprios, divertirmo-nos connosco mesmos, realizarmo-nos (pessoal e profissionalmente), isso sim, valerá a pena porque está ao nosso alcance.
(Será que os gurus da auto-estima nunca pensaram nisto?)
6 comentários:
Estás no caminho. A auto-aceitação.
Eu gosto de mim e de viver comigo.
(Já reparou que ando viciada neste blogue? E eu a dizer que não tinha vícios...)
:)
Beijinho
Eu não sei o que isso é, nem me lembro de alguma vez ter sentido isso. Se tivese, de certeza que sofreria com essa perda. Assim é, por exemplo, como ter nascido surdo: não se tem muita consciência do que se perde.
(Ah, mas isso vai acabar, porque à medida que o ano lectivo vai avançando eu vou deixando de ter disponibilidade, espaço e tempo para escrever coisas minimamente interessantes (quando penso no seu blogue ou no do bagaço amarelo, então até me encolho com a comparação) Para já agradeço a sua indulgência ao ler as coisas que para aqui vou escrevendo). Bjs
Ui!
Não me compare do Bagaço! Aquele indivíduo escreve lindamente e tem diálogos deliciosos que me levam às lágrimas de tanto rir. E os textos mais sérios, digamos assim, são sempre muito bonitos.
Eu escrevo pouco, se reparar. Coloco coisas que outros escreveram.
:)
Quanto ao vício de vir aqui, não é a ausência de posts que o vai curar. Antes pelo contrário. Até há uma parte de O Principezinho que descreve isto muito bem.
:)
Beijinho
Adriana
Obrigado, Adriana. Já o disse uma vez no seu blog e repito-o aqui: a sua simpatia é irrepreensível e sem falhas. Bjs
:)
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