quarta-feira, junho 30, 2010

"Cunhas" e outros favores

Qual a diferença entre "Consegui este trabalho/emprego remunerado graças à minha rede de contactos" e "Consegui-o graças à cunha de um amigo/familiar"? Não muito clara. Assim, dispenso as duas. Para alguma consternação de quem pretende ajudar-me.
(Isto pelo menos enquanto não estiver entre a espada e a parede, tenho de acrescentar).

2 comentários:

Gi disse...

Olá Rui.
As redes de contactos ou as ajudas de amigos e familiares podem talvez levar a uma entrevista, ou ser uma recomendação quando a entrevista não é muito clara.
Nesse caso serão de dispensar?

É que hoje em dia, a não ser entre os políticos e as empresas públicas, já não se empregam as pessoas a pedido, mas por necessidade das empresas, que não têm dinheiro (e empregos) para esbanjar.

Por isso, no fim de contas, se alguém nos emprega é porque precisa de nós, com cunha ou sem cunha, ou não?

Rui Diniz Monteiro disse...

Olá, Gi. Sei que tens alguma razão.
Embora, na verdade, eu saiba de empresas que preferem contratar familiares ou amigos, mesmo que eles não sejam os melhores. Outras talvez não.
O que sei é que este é um campo tão pouco claro que eu sinto uma necessidade enorme de me demarcar desses territórios de onde o simples mérito está muitas vezes arredado.
Por enquanto, posso dar-me ao luxo (reconheço que é um luxo) de o fazer...