Ah, eu também era muito assim, quando estava mal ninguém ficava a saber, desaparecia, mas agora isso não me parece que seja uma coisa boa. Por duas razões.
Primeiro porque constitui um (mau) exemplo que os outros seguem e que acaba por os deixar mais e mais sozinhos (às vezes, ao finalmente me ser dada a conhecer a sua dor, fico verdadeiramente assustado com a intensidade da sua solidão).
Segundo, porque, pelo menos numa perspectiva egoísta, acho que é muito mais com os outros que eu consigo fazer da dor um instrumento de transformação e crescimento interior.
De qualquer modo isto talvez não tenha muito a ver com a exposição pública num blog, estando eu de facto sozinho em frente a um computador. Aqui se calhar não se aplica o que para trás ficou dito.
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