sexta-feira, julho 22, 2005

Sonho de uma leitura sem fim

Lemos um livro tão dolorosamente belo que assalta o nosso espírito e o nosso corpo até ao mais fundo de nós mesmos.
De tal modo que, à medida que nos aproximamos do fim, vamos atrasando a sua leitura, pomos outros livros de permeio, para que, página após página, possamos estar o máximo de tempo possível naquele estado mágico, puro e terrestre em que o livro nos lançou.
Aconteceu-me já atrasar tanto que nunca cheguei à última página.
Tenho à minha frente um desses livros: Os Poneis Selvagens de Michel Déon. É um livro antigo que me chama com uma memória doce da juventude.
Vou (re?)lê-lo.

Sem comentários: