quinta-feira, julho 22, 2010

A prática da compaixão

In a west London kitchen in March last year, film actor Charlie Cox and his old school friend Ned Gammell were hatching a plan. The pair were members of the Galileans, a group formed in 2005 by 14 friends who decided it was time to turn the daft schemes they were always cooking up in the pub into reality.
(Reader's Digest, Março 2009)

Para além de conseguirem fundos para caridade, uma das coisas que fizeram foi isto, respondendo a um apelo de outra organização de caridade, a Starlight (basicamente, a Starlight procura que crianças com doenças terminais ou gravíssimas possam ver satisfeito o desejo ou o objectivo da sua vida).

É este tipo de poder que eu realmente admiro. Não o que se obtém pela política, não o dos chefes nos empregos, não o do dinheiro. É este: poder fazer algo pelos outros e fazê-lo.
Não me refiro simplesmente ao voluntariado que, aliás, admiro muito (e que eu próprio já fiz). Refiro-me a pessoas que sabem com clareza o que está mal, ou deficiente, na nossa sociedade e tomam a iniciativa de fazer alguma coisa para o remediar.

Penso que isto é marca mais do protestantismo. É-o, creio que seguramente, do cristianismo. Lembro-me de ter lido algures o Dalai Lama a dizer que o budismo, com toda a sua ética fundada na compaixão, tinha muito a aprender com o cristianismo: onde era precisa ajuda, concreta e presencial, viam-se muitos mais cristãos que budistas.

Em Portugal, temos entre outros, Fernando Nobre que começou pelos Médicos Sem Fronteiras e depois fundou a AMI.

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