segunda-feira, janeiro 18, 2016

"Só em liberdade se pode ser artista - repete-nos Hegel. Não apenas em liberdade «exterior», acentuemos, essa que se traduz pela ausência de uma imposição dos outros, mas ainda em liberdade «interior», essa que rejeita uma imposição de nós próprios."
(do mundo original, Livraria Bertrand, 1979, p.48)



Onésimo Teotónio de Almeida, na sua mais recente obra, "Despenteando Parágrafos" (2015), instala-se num registo que não é propriamente adulador ou celebratório. No entanto, quando se refere à obra ensaística de Vergílio Ferreira, ele é francamente elogioso.

Há muitos anos que eu não lia os ensaios de Vergílio Ferreira. Voltei então a eles, e comecei pelo seu primeiro livro de recolha (até 1957), Do Mundo Original. Desse livro deslumbrante, continuarei a selecionar alguns extractos que, para mim, são autênticas iluminações.

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