A vida. Tão pouco e tão tanto. (...) E todavia eu sei que "isto" nasceu para o silêncio sem fim... (Vergílio Ferreira)
segunda-feira, agosto 01, 2005
Não perguntes...
... porque é que a intensidade com que amamos não garante reciprocidade no amor; e mesmo quando a há, ela nunca está ao mesmo nível.
... porque é que a bondade suscita menos amor que a perversidade.
... porque é que a tentativa de verdade mata o amor. Ou a tentativa de mentira. Ou, a bem dizer, porque é que quase tudo mata o amor.
... porque é que o amor incondicional desperta nela (nele) desconfiança na melhor das hipóteses, e na pior, bocejos.
... porque é que, quando se ama alguém, há momentos em que não se ama.
..., enfim. Quem faz perguntas destas fica com o coração lixado.
(Foto de Kathy Richardson)
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4 comentários:
Não acho que a bondade suscita menos amor que a perversidade. Suscita menos paixão...E paixão e amor são coisas MUITO diferentes
Rui,
olá :)
Já estava com saudades de passear por aqui, de te ler!
Bem...e dar de caras com estas perguntas é lixado :)
Gostei muito do teu texto e gostei de saber que era V. Ferreira, o escritor famoso.
Nestas férias começei a reler Alegria Breve e lembrei-me de ti :) aliás foi, se bem me lembro, pelos livros que vim aqui ter! :)
um abraço
MaDi, se não estivermos a falar do amor místico ou altruísta, mas do amor que surge unicamente entre mim e uma determinada mulher num dado momento, eu não sei qual é a diferença em relação à paixão. Achas que há? Será que associas paixão com sofrimento ou com destruição?
Maria Heli, benvinda! Já vou ao teu blog! Sim, a minha paisagem sentimental continua cheia de livros: caramba!, tanta coisa bela que se escreveu, que se escreve!...
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