segunda-feira, agosto 29, 2005

Olá...

... a todos!

Estou sem saber bem o que dizer. Andei tanto que parece que volto aqui outro! Ainda não fui visitar nenhuns blogs porque senão é que não escrevia mesmo nada.

Talvez comece por listar as “highlights” da minha viagem:

- Centro histórico de Guimarães: quando ali entramos, estamos noutro mundo;
- Castelo de Guimarães: tive a sorte de o ver pela primeira vez aproximando-me pelo Campo de S. Mamede;
- Castelo de Sta. Maria da Feira: infelizmente encerrado, mas uma visão única quando se chega à cidade;
- Museu Amadeu de Souza-Cardoso em Amarante: com uma colecção de pintura, escultura e desenho com a qual eu, que não sou grande apreciador, fiquei deslumbrado;
- Museu Marítimo de Ílhavo: até com um bacalhoeiro no seu interior!
- Castelo de Montemor-o-Novo: imaginem umas ruínas na Irlanda, só que implantadas em terra castanho-avermelhada em vez de em verde: inesquecível!
- Os brancos do Alentejo (não existe branco igual em mais parte nenhuma!) no azul intenso do céu;
- O Alqueva visto do Castelo de Mourão: igual a uma pintura japonesa, só que com azul sobre castanho, dois azuis, o do céu e o do Guadiana;
- Torre de Menagem do Castelo de Beja: 42 metros de altura!
- Mértola toda: linda, linda, linda!
- E duas curiosidades: Menir da Rocha dos Namorados em S. Pedro do Corval e oliveira que cresce no telhado de uma igreja na Amareleja!

(De negativo: claro que os incêndios sempre presentes! Onde não havia incêndio havia terra queimada, ou pelo menos fumo e cheiro a queimado. Acabaram por me fazer fugir para o Sul. Sim, de medo: porque era como se estivesse num país debaixo de guerra, só que sem bombas (mas a impotência e a vulnerabilidade eram as mesmas... penso eu).
E ainda os moinhos de energia eólica que estão a destruir as paisagens: mas porque é que em vez de os “plantarem” ao longo de quilómetros de cristas de montes, afastadíssimos uns dos outros, não os juntam todos em parques eólicos?)


(Acrescentado posteriormente: Depois de ter publicado isto vou ao Abrupto de Pacheco Pereira e, num post acabado de publicar, também ele tece umas considerações pouco positivas sobre o efeito das eólicas nas paisagens. A consultar.)

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