A propósito deste meu post: O não-amor recebi o seguinte comentário:
"Só se sabe como ele é... apreciando o que ele faz! Através dos actos se conhece a pessoa interna, para a externa basta olhar."
Não é sempre verdade.
Porque os actos permitem muitas leituras.
Se nos limitamos a "apreciar o que ele faz" e mais nada, falhamos o conhecimento pela certa, dada a quantidade de possíveis interpretações que se podem fazer.
(Quantas vezes os professores se enganam acerca dos seus alunos, precisamente porque não conseguem a disponibilidade necessária para ir além dos actos!)
A empatia com o outro é aqui a palavra-chave. É ela que nos permite chegar ao ser, é ela que consegue englobar no seu campo de conhecimento não só os actos, mas as palavras, os gestos, os olhares, as atitudes, as emoções do outro.
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